Segurança do Paciente é quando as ações de atenção à saúde visam reduzir ao mínimo aceitável o risco de danos desnecessários. Esta é uma grande preocupação das empresas de saúde, que tentam, cada vez mais, evitar, prevenir ou minimizar eventos adversos em suas operações cotidianas.

Entender os fatores que envolvem esse tipo de problema é de fundamental importância para a realização de programas que sejam realmente efetivos na redução de acidentes e/ou incidentes assistenciais.

Aumentar a segurança do paciente torna o atendimento mais eficaz, sem prejuízos às instituições e oferecendo mais qualidade de vida aos atendidos.

Leia o texto até o final e entenda o que é segurança do paciente e quais os impactos na qualidade dos atendimentos de saúde.

Por que é importante cuidar da segurança do paciente?

Infelizmente, os danos causados durante a assistência são frequentes e podem ter graves consequências, que vão de maior tempo de internação até a morte do paciente.

Estudos apontam que o custo gerado por problemas relacionados ao atendimento é alto. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu uma data para conscientizar o setor sobre a importância da segurança do paciente – o dia 17 de setembro.

No entanto, prestar um atendimento em saúde de qualidade tem sido um grande desafio para as instituições. 

De acordo com o Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar, o investimento em programas de estruturação de longo prazo são importantíssimos para o cumprimento das metas de segurança do paciente. 

Padrões de segurança multiprofissional, acreditação em saúde, investimento em infraestrutura e estratégias de segurança organizacional são alguns dos pilares que sustentam a criação de uma cultura de segurança nos hospitais e em outras empresas de saúde.

Metas da Segurança do Paciente

No Brasil, foram criadas metas para Segurança do Paciente, baseadas em propósitos internacionais da OMS. Aqui, elas são capitaneadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde.

Essas ações buscam a promoção de melhorias na segurança do paciente e qualidade em saúde, propondo soluções eficazes para a diminuição de intercorrências assistenciais. São elas:

  • – Identificação de pacientes – protocolo para garantir que o paciente seja identificado de forma correta, buscando a redução de incidentes;
  • – Prevenção de quedas – objetiva diminuir o número de quedas de pacientes e suas consequências, através da implementação de medidas de avaliação de risco;
  • – Higienização das mãos em serviços de saúde – sabemos que higienização das mãos visa prevenir a transmissão de doenças e controlar infecções. A meta é incentivar essa prática entre os profissionais envolvidos no cuidado, visando a segurança do paciente;
  • – Prescrição, uso e administração de medicamentos – protocolo para promover práticas mais seguras no uso de medicamentos. Isso é válido para todos os estabelecimentos de saúde;
  • – Prevenção de lesão por pressão – para este tipo de incidente foi desenvolvido um protocolo que busca combater a ocorrência de lesão por pressão (lesão na pele e tecido causada pela pressão e/ou cisalhamento). Esse tipo de ocorrência é bastante comum em pacientes que permanecem hospitalizados por um longo período;
  • – Cirurgia segura – este protocolo visa a implantação de medidas para diminuir incidentes, eventos adversos e mortalidade durante procedimentos cirúrgicos.

É importante que os centros de saúde busquem soluções, treinamentos e protocolos para que os profissionais conheçam seus pacientes e desenvolvam ações com mais qualidade, evitando acidentes, lesões e outros problemas decorrentes do cuidado.

Qualidade em saúde: critérios para melhoria nos atendimentos

A proposta dos protocolos de Segurança do Paciente não é apresentar culpados, e sim levantar soluções para a diminuição de danos, aumentando a qualidade dos serviços de saúde e melhorando a vida de todos os cidadãos.

A busca por essa segurança e qualidade deve ser realizada por todo o sistema de atenção à saúde, desde hospitais, rede ambulatorial, centros de diagnósticos, a Instituições de Longa Permanência para Idosos e empresas de atenção domiciliar. A cultura de segurança deve ser um compromisso de todos. 

Neste sentido, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos, instituiu alguns critérios que regulam a qualidade dos serviços em saúde, publicados no livro “Errar é humano”, de 2000.

De acordo com o relatório, para oferecer um atendimento de saúde eficaz, é preciso estar atento à:

1- segurança

A assistência deve ajudar na recuperação do paciente, evitando danos e/ou intercorrência que prejudique sua saúde;

2- eficácia

Visa a prestação de serviços com base em conhecimento científico a todos aqueles que possam se beneficiar;

3- o paciente no centro do atendimento

O atendimento humanizado visa respeitar as preferências, necessidades e valores dos pacientes a fim de minimizar e/ou curar sintomas e doenças;

4- acessibilidade

Diminuição de filas, tempo de espera e atrasos que, por muitas vezes, são prejudiciais para a segurança do paciente;

5- eficiência

Critério que visa a utilização racional de recursos, evitando todo e qualquer desperdício no âmbito dos atendimentos de saúde;

6- equidade

Significa que a qualidade do atendimento não pode variar a depender de sexo, etnia, nível social, estado civil, sexualidade, entre outros. 

Os sistemas IW e a segurança do paciente

Os sistemas IW foram elaborados visando maior segurança do paciente, pois transmitem as informações necessárias para um atendimento de qualidade, respeitando os critérios citados acima e contribuindo para a rápida recuperação dos pacientes.

Entre as vantagens dos sistemas IW estão:

  • – Controle de dispensação de medicamentos controlados: geração automática do livro de controle de psicotrópicos, de acordo com a Portaria SVS/MS nº 344/98;
  • – Assinatura digital: através da infraestrutura de chaves públicas (ICP – Brasil) e aquisição dos certificados A1, tanto evoluções assistenciais quanto prescrições médicas contam com assinatura digital via aplicativo;
  • – Gerenciamento de aplicação de insulina: o médico indica o esquema de dextro do paciente e, de forma automatizada, há a indicação de insulina a ser aplicada, propiciando um alto nível de segurança para o paciente;
  • – Anotações de enfermagem: técnicos e cuidadores podem registrar, via aplicativo, as anotações do seu turno. Estes dados são gravados automaticamente no prontuário do paciente, evitando informações desencontradas;
  • – Ocorrências e intercorrências: toda a equipe envolvida no atendimento pode registrar ocorrências e intercorrências dos pacientes, além de manter todo o histórico da condição clínica e assistencial integrada no prontuário.

Essas são apenas algumas vantagens dos sistemas IW em relação à segurança do paciente e qualidade em saúde. Quer saber mais? Entre em contato com nossos consultores pelo WhatsApp.