No Brasil, cerca de 9% da população adulta convive com o diabetes, uma síndrome metabólica causada pela falta de insulina no organismo ou pela incapacidade desse hormônio de exercer corretamente suas funções.

De acordo com o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes, estima-se que até 2030, cerca de 21,5 milhões de brasileiros tenham a doença. O mesmo estudo indica que essa crescente prevalência se dá por conta da urbanização e mudança de hábitos da população.

Hoje em dia, o aumento no consumo de alimentos processados e super calóricos, o sedentarismo e a obesidade estão entre os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Neste artigo vamos falar mais sobre o que é como tratar o diabetes. Leia até o final e entenda mais sobre o assunto.

O que é diabetes, sintomas e tratamentos

O diabetes mellitus é uma doença crônica que tem como característica o aumento de açúcar no sangue por conta da falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas.

Quando existe essa deficiência, o órgão não consegue quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia, interferindo ativamente na queima do açúcar.

Quais são os tipos de diabetes?

O diabetes, seus sintomas e tratamentos podem ser divididos entre 4 tipos. São eles:

  • Diabetes tipo 1

Ocorre quando o pâncreas produz pouco ou mesmo nenhuma insulina. Geralmente, este tipo de diabetes se desenvolve na infância e exige a aplicação diária de insulina.

  • Diabetes tipo 2

Neste caso, o diabético não necessariamente será insulinodependente, mas precisa seguir um rígido programa de alimentação. O diabetes tipo 2 é o mais comum e se caracteriza pela resistência das células à ação da insulina. Em geral, acomete pessoas acima dos 40 anos.

  • Diabetes gestacional

Como o próprio nome já diz, o diabetes gestacional ocorre durante a garvidez e, normalmente, surge por conta do ganho excessivo de peso da mãe.

  • Pré-diabetes

Não chega a ser um tipo de diabetes, porém, é um sinal de alerta. O pré-diebetes é considerado um estágio intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2. Se não tratado, o quadro evolui para diabetes mellitus, não podendo mais ser revertido.

Além desses tipos de diabetes, a doença pode surgir também por defeitos genéticos associados com outras doenças; por uso de algum tipo de medicamento ou produtos químicos; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas, como pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, entre outros.

Diabetes: sintomas

Cada tipo de diabetes produz sintomas específicos, mas existem algumas sensações que são comuns em todos eles:

  • Sede e fome excessivas;
  • Frequente vontade de urinar;
  • Cansaço ao menor esforço;
  • Alterações na visão;
  • Feridas, principalmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar.

O diabetes tipo 2 pode apresentar indícios ao longo da vida, enquanto os sintomas do diabetes tipo 1 são apresentados logo na infância, e podem, inclusive, estar associados à uma dificuldade para ganhar peso e mudanças repentinas de humor.

Diabetes: quais são os fatores de risco?

Além da hereditariedade, a má alimentação (principalmente quando há um alto consumo de industrializados e produtos açucarados), o sedentarismo, a obesidade, a hipertensão e os altos níveis de colesterol e triglicérides no sangue estão entre as principais causas do diabetes.

No caso do diabetes gestacional, a mulher que tem um ganho excessivo de peso durante a gravidez ou que tenha casos de diabetes tipo 2 na família, estão mais propensas a desenvolver a doença.

O diagnóstico de diabetes pode ser feito através de exames de sangue que visam avaliar a quantidade de glicose, além do teste de glicemia em jejum, o principal indicador do diabetes. Os valores de referência para este exame são:

  • Normal: inferior a 99 mg/dL;
  • Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL;
  • Diabetes: acima de 126 mg/dL.

Exames como hemoglobina glicada ou teste de tolerância à glicose (TOTG) também podem ser pedidos pelo médico.

O tratamento do diabetes vai depender do tipo de doença que a pessoa desenvolveu. Indivíduos com o diabetes tipo 1 são insulinodependentes, porque precisam injetar insulina para suprir o hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas no organismo.

Deixar de utilizar este medicamento pode não só prejudicar a saúde, como colocar a vida do paciente em risco.

Já os diabéticos do tipo 2 nem sempre precisam tomar insulina injetável e podem corrigir a falta desse hormônio com medicamentos de via oral, além de seguir uma dieta alimentar equilibrada e praticar exercícios com regularidade.

O acompanhamento médico é fundamental para o tratamento do diabetes, bem como a assistência de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, nutricionista, educador ou profissional de educação física, endocrinologista, entre outros.

Como o IW Mobile auxilia nos cuidados com o diabetes

Como o diabetes exige um cuidado diário e contínuo, estar em ordem com as medicações é de extrema importância.

O IW Mobile, aplicativo integrado a todas as soluções IW, é uma importante ferramenta neste sentido, pois é capaz de emitir alertas para o controle de administração de insulina, assim como fazer acompanhamento de valores Dextro.

Além disso, possui diversas escalas diagnósticas que permitirão aos profissionais da equipe multidisciplinar monitorar e informar no prontuário as condições de saúde a cada visita.

Assim, a equipe da sua instituição de saúde ou casa de repouso pode fazer o gerenciamento dos pacientes que precisam desses cuidados e garantir que serão medicados e examinados no dia e na hora corretos, de acordo com cada plano terapêutico.

Se a sua instituição possui pacientes com diabetes e que precisam tratar os sintomas todos os dias, fale com nossos especialistas.